Matrículas caem 30% em 2015! Como se preparar para 2016?

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Matrículas caem 30% em  2015! Como se preparar para 2016?

Não há duvidas que o Brasil é uma terra abençoada. Temos belezas naturais incontáveis, um povo multi cultural que tira água de pedra, uma grande quantidade de recursos naturais. A maior reserva de água potável do planeta e, até 2011, éramos a sexta economia do mundo. Falando nela, a economia, ultimamente não temos nos saído muito bem neste quesito. Nos últimos 4 anos perdemos duas posições e agora somos a oitava economia do mundo. Porém, mais alarmante do que isso. É que entre 2012 e 2015 caímos da 42ª posição para a 75ª no ranking de economias mais competitivas do mundo.  

O relatório que trata deste último ranking destaca que a economia brasileira sofre com a deterioração de fatores básicos para a competitividade. Como a confiança nas instituições e déficit das contas públicas, e fatores de sofisticação dos negócios, como a capacidade de inovar e EDUCAÇÃO (grifo nosso).

Deixa eu te explicar o por que estou dizendo isso:

O ano de 2015 mal tinha começado e várias “bombas” já estouravam no cenário nacional. Alguns projetos que o governo havia implantado no último mandato começaram a cair por terra, sofrendo significativos cortes de investimento. Passamos por aumento de impostos, perda de grau de investimento. Além disso perda da confiança do consumidor e entre outras situações que estamos cansados de ver e ouvir. Nossa economia sofreu muito neste cenário e hoje atravessa um momento bastante delicado. Isso sem falar nas mudanças drásticas no FIES, que afeta diretamente o nosso mercado.

Veja bem, este não é um post político, longe disso. Estou aqui apenas para fazer uma reflexão sobre como estes acontecimentos impactaram no nosso dia a dia e analisar como ficou o mercado educacional com tudo isso.

Então agora deixa eu te explicar melhor o título desse texto:

Impacto nas matrículas de 2015

Pois é, muita coisa aconteceu esse ano e infelizmente atingiu o mercado educacional em cheio. O primeiro grande impacto, como já citei acima, foram as mudanças no FIES, um programa que, quando foi reformulado em 2010,  transformou completamente o cenário de ensino superior brasileiro atraindo investimentos para o setor e trazendo esperança e fôlego para as pequenas e médias instituições que surgiram no fim dos anos 90 e início dos 2000.

A ampliação deste financiamento ocorrida em 2010 foi uma luz para muitos brasileiros. Afinal, poucos (menos de 15% dos jovens) conseguiam fazer uma faculdade e ter um diploma do ensino superior. Em muitos casos, essa era a possibilidade de ser o primeiro da família a ter um diploma.

Sensacional, não é mesmo?

Possibilitar que milhares de brasileiros tenham acesso a educação superior além de ser transformador. Visão romântica, eu sei — é extremamente lucrativo para o país, que terá bons profissionais que produzirão mais no futuro e, consequentemente, recolherão mais impostos. Mas isso você já está cansado de saber.

O problema é que todo esse “sonho” virou utopia com os cortes de investimento que o programa sofreu. Quando essa notícia veio à tona, eu escrevi um texto aqui no blog falando sobre o quanto isso poderia impactar nas matrículas da sua IES. O que aconteceu logo de imediato foi o crescimento do número de inadimplentes nas IES particulares.

Então, já se esperava essa inadimplência entre os alunos que se matricularam utilizando o financiamento do governo, mas aí veio crise econômica. O que já parecia assustador, conseguiu ficar pior ainda. Todo o poder que a classe média havia conquistado ao longo da ultima década, encolheu demasiadamente.

Aí fica fácil fazer as contas:

Sem dinheiro para pagar pelo curso + dificuldades para conseguir o financiamento do governo = A QUEDA NAS MATRÍCULAS.

E essa queda na captação de alunos foi em média 30% nas IES particulares, segundo o Semesp, Sindicato das Instituições de Ensino Superior.

Crise nas matrículas do meio do ano

Pois é meu amigo, agora o cenário educacional brasileiro está muito mais desafiador do que já era antes. As instituições que possuíam mais de 30% da sua base de alunos atrelada ao FIES realmente estão atravessando uma fase negra. Entretanto, aquelas que estão abaixo desse número e oferecem cursos de qualidade por um valor mais acessível, como EAD, estão enxergando esta crise como oportunidade.

Mas existem casos e casos, como o da Unifac/Faceb que tem apenas 4% da sua base com FIES. E registrou uma queda de 20% nas suas matrículas no meio do ano.

Então veja só o tamanho do problema que eles estão enfrentando:

“O custo de captação foi maior porque foi preciso investir mais em marketing para atrair os alunos”, diz Gustavo Hoffmann, pró-reitor acadêmico da Unifac/Faceb.

Investir na captação de alunos é, certamente, o caminho mais natural. Afinal, se você está perdendo alunos, precisa conquistar outros para que as contas fechem no final do mês. Mas depois de fazer uma campanha de captação para normalizar seu número de alunos, comece a pensar também na Retenção de Alunos. Pois de nada adianta ampliar os esforços para captar mais alunos se você não consegue mantê-los em sua instituição.

Enfim, que toda crise venha para nos ensinar algo, não é mesmo? Entenda um pouco mais sobre o que estou querendo te dizer neste texto:

Retenção de alunos que utilizam financiamento

No Brasil, optar por um financiamento estudantil privado é extremamente arriscado, afinal, as taxas de juros que já são grandes ainda tendem a crescer. Mas sair deste caminho, de financiamento estudantil, que nosso mercado já se acostumou seria um erro. Em vários países este foi um modelo vencedor adotado para fomentar a educação local:

“O financiamento é o caminho adotado em vários países para alavancar a expansão da educação. Mas é preciso ter uma economia e juros estáveis”, contou Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, em um evento do Semesp.

Seria esse um xeque-mate? Seguimos uma tendência mundial e falhamos. Não oferecemos algo atrativo para os alunos e candidatos. Game over?

Ao invés de respostas, vou te dar alguns número que vão te deixar inquieto:

Pesquisadores e pensadores do mercado educacional não temem em afirmar que nosso país apresenta um forte potencial de crescimento no setor da educação.

Acha loucura esse pensamento em meio a toda essa crise? Acredite, toda essa certeza tem fundamento. O Brasil tem apenas 15% dos seus jovens de 18 a 24 anos fazendo um curso superior. Além disso, o Plano Nacional de Educação visa dobrar esse número em dez anos.

Bom, se isso vai acontecer ou não, eu já não sei, mas o mercado está aí, cheio de oportunidades. Pensando nisso, veja como alguns grandes grupos educacionais agiram nessa situação:

A Kroton já começou a desenvolver seu próprio financiamento estudantil privado. Eles planejam lançá-lo já no segundo semestre de 2016. A Ser Educacional segue na mesma linha e já está reformulando seu crédito privado.

Já pensou enfrentar essa crise e ainda mostrar para seu mantenedor que é possível conquistar bons resultados? Mais do que isso, criando um bom plano de financiamento estudantil privado. Ou seja, trabalhando a retenção de alunos, você pode atrair investimento para sua IES. Aí você vira a chave e faz com que sua instituição cresça mesmo com na atual situação do país.

Utopia mais uma vez? Vou te mostrar que não.

Reviravolta na crise

Segundo o economista e professor do Insper, Naércio Menezes, o setor educacional seguirá crescendo. Afinal teve seu maior pico nos anos 2000 onde não existia FIES. Por isso eu te digo que agora que o público está se familiarizando com o financiamento estudantil. Então não é hora de deixar a chama se apagar.

Ainda segundo Menezes, houve um certo avanço no número de jovens no ensino superior. Mas o potencial é muito grande. Apenas como comparação. Mesmo crescendo o número de alunos entre 18 e 24 anos matriculado no ensino superior. O Brasil ainda está bem atrás de países como Chile que tem 74% dos jovens nesta faixa etária na universidade, da Argentina com 80%, dos EUA com 94% e da Coreia, 98%.

Investimentos em tempos de crise

Como contei anteriormente, a captação de alunos te ajuda a recompor o número de alunos que você tinha anteriormente. Antes de perde-los para o FIES e a continuar crescendo organicamente. Uma ótima dica para que você consiga captar novos alunos otimizando seus investimentos é o Inbound Marketing.

Essa técnica abrange o início do funil de captação de alunos. Isso quer dizer que o Inbound te auxilia a atrair interessados para sua ficha de inscrição. A partir daí você já sabe, a implantação de um sistema CRM possibilita que você trabalhe todo o restante do funil, da inscrição à matricula.

Recentemente nós lançamos uma integração com a RD Station e Hubspot, ferramentas de automação de marketing que auxiliam empresas de vários mercados a realizar seus projetos de inbound marketing. Veja a a imagem abaixo e entenda como funciona esta integração e quando cada ferramenta (neste exemplo RDStation e CRM Educacional) entra em ação:

matrículas funil marketing vendas

Ficou mais claro? Juntamos uma ferramenta de grande aceitação de mercado com a nossa experiência no mundo educacional. O resultado foi simplesmente impressionante, já temos alguns clientes rodando neste modelo e já na próxima campanha mostraremos alguns cases para vocês. Enquanto isso, entenda mais sobre a atuação do Inbound Marketing e CRM.

Além da Captação de Alunos

Outro caminho que você pode seguir é a Retenção de Alunos. Eu sei que esse não é um assunto muito explorado por aqui. Mas vamos começar a falar cada vez mais sobre isso, para te ajudar a cuidar da saúde financeira da sua IES. Evitando que você precise recorrer apenas a investimentos em campanhas de captação quando os números não fecharem.

A Retenção de Alunos é muito mais do que relacionamento. É ouvir o que seus alunos precisam e desejam, estar atento à satisfação deles. E assim cuidar de qualquer ponto falho da sua IES antes que se torne uma crise. Mas é principalmente se antecipar aos movimentos de evasão de seus alunos. No papel é até simples, não é mesmo? Mas é inviável sair perguntando aluno por aluno o que ele está achando da sua vida acadêmica. Além de tudo, as respostas podem não refletir a realidade.

Um sistema CRM, além de conseguir atuar na captação de alunos, também deve te auxiliar a trabalhar na retenção dos alunos da sua IES. Como? Simples, o CRM Educacional, por exemplo, te indica quando um aluno tem comportamentos típicos de evasão. Possibilitando que sua equipe de retenção ou call center trate esse caso antes da evasão se consolidar.

Eu tenho certeza que você e sua equipe gostariam de saber quando um aluno está passando por problemas. Então corre o risco de desistir do curso. Seja por dificuldades financeiras, percebidas quando ele começa a atrasar as mensalidades, seja por notas baixas que o desestimulam à comparecer as aulas. Ou reclamações constantes nas redes sociais, muito comum nesta geração, é possível perceber e se antecipar à este movimento. O que fizemos foi colocar essa inteligência dentro de um sistema para levar mais dinamismo, qualidade e agilidade para sua instituição.

Conheça um pouco mais sobre o nosso módulo de Retenção de Alunos.

Enfim, o que eu realmente procurei fazer neste texto foi te mostrar que essa crise pode ser vista através de outros prismas. Enquanto muitos reclamam e se queixam, você pode fazer a diferença e levar valor para a sua IES. Manter então seus alunos de financiamento e até mesmo atrair investidores. Se você está lendo este texto, está buscando uma saída para esta situação, então eu acredito em você.

CEO e Co-Founder na CRM Educacional, empresa especializada em Captação, Permanência e Fidelização de Alunos, também atua como docente em cursos de MBA de Marketing e de Tecnologia da Informação e realiza palestras em diversas Faculdades e Universidades pelo Brasil. Possui formação em Inovação e Empreendedorismo em Stanford, MBA em Marketing pela ESPM e Mestrado em Gestão pelo Centro Paula Souza, onde desenvolveu pesquisa sobre Modelos de Maturidade de Gestão Acadêmica em Instituições de Ensino Superior, além de especialização em ferramentas de CRM como o Dynamics CRM da Microsoft. Atua também no Conselho de Administração de empresas de marketing e tecnologia.

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