Panorama do mercado educacional

Outro dia, assistindo uma palestra sobre planejamento de campanhas de captação de alunos e inteligência de mercado na área educacional. Então o palestrante fez uma pergunta muito pertinente e que para minha perplexidade, possui pouquíssimas respostas corretas.  A pergunta era: “onde vocês conseguem os números dos seus concorrentes, como alunos matriculados por curso por exemplo?”  Sons de grilos ao fundo….  Nenhum suspiro do tipo “ah eu sabia, mas estava com vergonha de falar”. Os grilos ficaram mais altos. Bom, considerando a audiência que era 100% composta por profissionais da área de ensino, fiquei extremamente surpreso. A resposta é simples: no Censo da Educação Superior do MEC.  Agora vamos lá, considere as vantagens e desvantagens de atuar na área educacional. Quais são as maiores vantagens e maiores desvantagens para você, não como profissional, mas pensando no segmento de educação?  Podemos considerar que é um segmento muito competitivo. Que possui muitas regulamentações, com interferências e influências diretas do governo e que se trata de um segmento em estruturação. É relativamente novo no Brasil…. entre diversos outros pontos.  Contudo, na minha opinião, a maior vantagem é que temos disponíveis dados muito confiáveis do mercado. Dados censitários – e o principal deles é o
A expansão do ensino superior no Brasil iniciou-se no final dos anos 60 com a expansão do ensino superior privado.  Entre 1960 e 1970, além das instituições confessionais já existentes, começou a se estruturar um setor privado de instituições isoladas. Sendo assim auto sustentáveis devido às mensalidades cobradas. Em meados de 1973, o Brasil passava por uma crise econômica, com a queda das taxas de crescimento e retração do mercado de trabalho. Por isso as instituições privadas sentiram os impactos que demandaram do governo algum tipo de apoio. Mas que vem, em 1975, com o nome de Programa de Crédito Educativo (CREDUC), programa que financiava as mensalidades e custeava os estudantes de cursos de graduação utilizando o critério de renda familiar.  Os juros eram de 15% ao ano e o aluno começava a pagar um ano depois de formado proporcional ao salário do beneficiário. Segundo o MEC, o CREDUC beneficiou “mais de 870 mil estudantes”.  Crise econômica Com a crise econômica instalada nessa década, o aumento da inflação e dificuldades dos formandos se colocarem no mercado de trabalho. E assim aumentou para mais de 50% a inadimplência, o programa se torna deficitário demais para o MEC.  No final de
A primeira universidade brasileira foi fundada há 210 anos e nesse ínterim, a procura pelos cursos e áreas de formações não mudou muito. As primeiras universidades fundadas foram a de Cirurgia e Anatomia em Salvador – hoje Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia), a de Anatomia e Cirurgia, no Rio de Janeiro (atual Faculdade de Medicina da UFRJ) e a Academia da Guarda Marinha, também no Rio. Dois anos após, foi fundada a Academia Real Militar (atual Escola Nacional de Engenharia da UFRJ). Seguindo este fluxo, a de Agricultura em 1814 e a Real Academia de Pintura e Escultura1 Então agora vamos mostrar a vocês, considerando o período de 1998 até 2017, a evolução das matrículas por cursos no Brasil. Tendo em mente que anterior a este período, apesar de várias mudanças e reformulações no conceito, objetivos e funcionamento de nossas universidades; as engenharias, medicina e direito predominavam até a década de 1960. Em 1998, por exemplo, haviam 2.125.958 matriculados no ensino superior em universidades no Brasil. 81% destes concentrados em 15 cursos. A participação dos 15 principais cursos caiu para 61% em 2009 e manteve essa média até 2017. Importante observar que destes 15 mais procurados
Permanência dos alunos Na primeira parte do nosso Panorama do Mercado Educacional Privado, falamos sobre os números absolutos do ensino superior no que diz respeito ao equilíbrio entre entradas  e evasão de alunos nas instituições. Estes dados por si só podem ser utilizados para garantir o sucesso e a sustentabilidade das instituições de ensino. Então podem se tornar ainda eficazes se analisarmos o que acontece por trás destes números. Por isso que os alunos evadem. Aprofundando um pouco mais no tema evasão. Uma pesquisa que fizemos em nossos clientes que utilizam o nosso produto de Retenção de Alunos fica claro que existem dois principais motivos que levam a evasão de um aluno: Claro que existem outros fatores como distância da faculdade, tempo de deslocamento, incompatibilidade com horário de trabalho. Então as duas citadas acima concentram mais de 50% das evasões. Mas de nada adianta falarmos de retenção (ou permanência dos alunos) se você não souber exatamente como está a evasão em sua instituição. Então, como primeira providência, nossa sugestão é seguir estes três passos que irão te tirar do escuro no que tange aos indicadores de evasão Indicadores de evasão E neste terceiro ponto, é fundamental que exista um
A discussão de hoje será sobre números absolutos do ensino superior. Além disso, algumas sugestões de ações que devemos tomar para garantir o sucesso e sustentabilidade de nossas instituições de ensino. Trabalharemos e discutiremos um pouco sobre aquela conta básica para definir meta e prever crescimento (assim esperamos) das nossas instituições. A partir da permanência e controle da evasão de alunos. Inicialmente, saídas + entradas = número final de alunos. Na “aba saídas” consideramos: formados, evadidos (cancelados, trancados e transferidos). E falecidos e na “aba entradas” são os ingressantes (todas as formas como ENEM, transferência, vestibular…) + reingresso / retorno ao curso. A categoria entrada é bem mais simples e intuitiva. Mas fizemos questão de separar os ingressantes por processo seletivo. E por “reingresso” devido a importância que o número desse tipo de aluno, oriundo de reingresso, está tomando no contexto de nosso mercado. Explicando a matemática atrás disso. Mas se analisarmos os números do CES 2017 e subtrairmos do número de alunos matriculados o número de formandos e evadidos e adicionarmos os ingressantes; o número de estudantes totais matriculados não fecha. Então como pode isso? Ingressantes menos saídas deveria ser o número final de matriculados, certo? Quase certo,
O artigo de hoje será sobre Educação à Distância (EAD). Sabemos que este é um tema muito popular nos meios de comunicação especializados, e a educação sempre será um tema importante. Caso você pense “poxa, mais um artigo sobre EAD…” calma… dá pra entender! Com o compromisso de oferecer um conteúdo realmente relevante – e interessante – o foco deste Panorama do Mercado Educacional vai evitar números recorrentes em detalhes. Como números de matriculados e sua evolução, vai mostrar mais o ritmo de crescimento comparado com o presencial e, em seguida, propor algumas análises que levem ao questionamento e construção de novas visões. Por exemplo: Você sabe em quantas cidades do Brasil existem polos EAD? O EAD cresce mais nas capitais ou no interior dos estados? E quais os cursos mais procurados? Quem são e quantos alunos possuem os principais players? Metodologicamente é importante ressaltar que este deve ser o primeiro artigo a ser atualizado com o CENSO da educação superior de 2018. Estamos utilizando para análise dados do CENSO 2017 e informações do site do E-MEC 2018. Sabemos que, principalmente por conta do decreto 9.057/2017. Que permitiu efetivamente o aumento do número de polos em todos o país,

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