- 13/01/2016
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Se você é um leitor frequente do nosso blog sabe que acompanhamos o mercado de educação brasileiro há muito tempo. Eu pessoalmente iniciei a trajetória neste mercado na metade da década de 90, logo após a aprovação da LDB (Lei 9394) em 1996. E de lá para cá, muita, mas muita coisa mesmo mudou, principalmente na captação de alunos. Ao longo destes mais de 20 anos, a educação superior passou de um negócio familiar, complementar aos demais níveis de ensino, para grandes corporações, consolidadas ou consolidadoras, com gestão profissional e ações listadas na bolsa de valores. É um amadurecimento muito expressivo em um tempo muito curto para um mercado que era bastante tradicional. Dentre os grandes grupos educacionais do país, um dos que tem tido grande destaque sem sombra de dúvidas é o Grupo Kroton. No dia 22 de dezembro de 2015, final do ano passado, o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, concedeu uma entrevista para o programa Conta Corrente da Globo News. O foco da entrevistadora, Juliana Rosa, era entender quais os fatores que levaram a Kroton a driblar a crise econômica. E principalmente a crise do FIES e como eles continuaram crescendo em um ano onde a