De acordo com a legislação brasileira, a educação privada ou não é um direito fundamental que o Estado deve garantir ao cidadão. Até a década de 90, esse cenário se caracterizava por uma minoria com acesso a este nível de educação, formado, basicamente, por poucas instituições de ensino superior públicas e instituições privadas com altos custos de matrícula e mensalidade.
Nas IES públicas, o nível de concorrência era extremamente alto e privilegiava os alunos que tinham como origem o ensino fundamental e médio particular. Ou, ainda, alunos de classe alta. Mas com a falta de apoio do governo em políticas de acesso e bolsas. Então a educação superior no Brasil ficou por décadas restritas a um grupo economicamente privilegiado.
Mas apesar do alto crescimento no número de instituições de ensino superior públicas no Brasil desde o ano de 2001. E o consequente aumento no numero de matriculas. Os quais foram responsáveis pelo extraordinário crescimento vivenciado pelas instituições de ensino superior em número de vagas e alunos. A ociosidade de vagas ainda é uma realidade no mercado brasileiro. Fazendo com que o próprio governo incentive a população através de bolsas e financiamentos.
A educação privada no Brasil
Com o aquecimento do mercado através destas políticas publicas de incentivo e a entrada de grandes grupos educacionais no mercado. A palavra ‘comercial’ começa a se fortalecer cada vez mais no meio da educação privada brasileira. Exigindo das IES novas formas de gestão, buscando a redução de custos, qualidade de ensino, melhores estruturas físicas. Mas principalmente, implantando formas agressivas de marketing.
Será que o modelo atual de captação de alunos de sua instituição está acompanhando estas mudanças do mercado que refletiram diretamente na educação privada?
Por isso no próximo POST iremos falar um pouco mais sobre as ações de Captação de Alunos.