Indiscutivelmente, o mercado educacional está vivendo um novo cenário. Com a portaria lançada pelo Ministério da Educação autorizando a substituição de todas as disciplinas presenciais por disciplinas virtuais. As tecnologias ganharam força nas instituições de ensino. Que precisaram se reorganizar, de maneira muito rápida, para aderirem à nova regra de distanciamento social gerada pela COVID-19.
Passado este susto, agora a atenção das instituições de ensino se voltou para a captação do novo intake – novo período de processo seletivo. Como por exemplo 2020/2 – que também precisa de novos recursos e argumentos para seus candidatos. Confira abaixo algumas dicas para a sua instituição manter o processo de captação de alunos em meio a este cenário de pandemia.
A captação no ensino superior e argumentos de venda
Algumas instituições de ensino já estão com seus processos seletivos para o segundo semestre abertos, outras ainda se questionam: Vale a pena captar agora?
A resposta é SIM! A captação gera receita para a IE por no mínimo 4 anos. Portanto, ainda que estejamos em um momento incerto, é bem provável que o reflexo do momento atual não permaneça por todo este tempo. Além disso, manter a captação de alunos no ensino superior agora é uma forma de contribuir para que as pessoas passem por este momento tão difícil.
Afinal, com o isolamento, o seu candidato pode estar aproveitando para se aprimorar, se manter ativo para conseguir passar este momento psicologicamente mais saudável. E ainda mais preparados para quando o mercado voltar ao “novo normal”. E este é um bom discurso para as instituições usarem em suas ações de marketing.
Além disso, a rápida adaptação das instituições ao disponibilizar as aulas remotas, geraram nos alunos uma nova visão sobre o ensino a distância. Os alunos também se adaptaram e muitos gostaram deste novo modelo.
Surgem então novas possibilidades de atuação ou intensificação de ações já existentes. Como por exemplo, o aumento de ofertas de cursos EAD e Semipresencial. Ou ainda a maior utilização das aulas online nos cursos presenciais, dentro do percentual de 40% autorizado pelo Ministério da Educação.
Ainda neste contexto, existem outras ações que surgem como possibilidades e ideias para apoiar a captação de alunos no ensino superior.
O importante é a instituição mostrar que mesmo se for necessário começar o semestre com as aulas remotas, este processo. Além disso é temporário, será bem realizado.
Isso sem falar nas ações para oferecer maior segurança financeira e de saúde para os candidatos e alunos. Afinal o mercado está muito incerto e as pessoas receosas com o momento.
Nesse sentido, elencamos algumas ações que temos percebido aqui na CRM Educacional que tem ajudado a captação de vários clientes. Especialmente no presencial que tem sido o maior desafio:
- Mantenha uma comunicação ativa e próxima com o seu candidato.
- Utilize depoimentos de alunos do presencial que estão gostando das aulas remotas.
- Reforce a diferença entre aulas remotas e EAD.
- Crie aulas experimentais online para seus candidatos.
- Reforce os benefícios de uma boa preparação para superar momentos de crise.
- Ofereça seguro financeiro para situações em que o aluno ou responsável financeiro perca o emprego.
- Fale sobre os cuidados de saúde que a instituição está organizando para quando as aulas presenciais retornarem. Como distanciamento de mesas e cadeiras, diminuição de alunos por turma, entre outras. O objetivo é gerar tranquilidade e mostrar que a instituição se preocupa com seus alunos.
Estratégias de captação de alunos no ensino superior definidas, surge então a pergunta: como operacionalizar o processo seletivo e às matrículas sem a necessidade de receber o aluno na instituição?
A tecnologia como apoio no processo de captação
A tecnologia tem sido essencial para auxiliar as instituições de ensino a passarem por este momento de crise. E com o isolamento social, é imprescindível disponibilizar os seus processos de maneira remota.
Os clientes da CRM Educacional, por exemplo, estão oferecendo os Processos Seletivos de Enem com classificação automática. E estão configurando a Redação Online para substituir o Vestibular presencial.
Para os processos de transferência e segunda graduação ou mesmo para os pós-graduação. Em que existe a avaliação curricular, eles estão utilizando o recurso de gestão de anexos. Ou seja, o candidato envia as documentações ou currículo já na fase da inscrição no site.
Para o processo de matrícula, a saída também tem sido utilizar os recursos online, como por exemplo a assinatura digital.
Todas estas alterações de processos possuem desdobramentos que não podem ser esquecidos, como a alteração na régua de relacionamento. Se o candidato, por exemplo, fez a sua inscrição e ainda não escreveu sua redação, ele poderá ser lembrado pela régua a concluir esta etapa. Além disso, se o processo de análise das documentações de um concurso foi alterado. É bem provável que também será necessário que a forma de comunicação com o interessado, também seja.
Com tantas mudanças, a forma de avaliar os resultados também se torna diferente. As equipes precisam ainda mais avaliar a efetividade das estratégias diante de recursos escassos.
Métricas
As estratégias de marketing online ganharam ainda mais representatividade no cenário atual, mas é necessária uma análise mais profunda sobre o resultado do investimento. Para isso, é essencial:
- Avaliar qual a campanha específica gerou mais inscritos e matrículas na sua captação.
- Cruzar o investimento realizado nestas campanhas versus a receita que as matrículas trouxeram.
É o que chamamos de ROI – Return on Investment ou Retorno sobre Investimento.
Não se esqueça de avaliar a conversão de cada fase do funil (inscrito incompleto, inscrito, convocado, pré-matriculado, matriculado). Para identificar em qual parte está perdendo mais interessados e definir estratégias focadas nisso.
Também é importante monitorar quantos candidatos se inscreveram, mas não realizaram a redação online ou da documentação de análise. Para que tenha ações específicas para aumentar o seu número de candidatos com possibilidade de serem aprovados.
Por fim, outra métrica essencial, é o que chamamos na CRM Educacional de Lead Score.
Esta é uma métrica, baseada nos conceitos de inteligência artificial, que calcula a probabilidade do candidato se matricular no processo seletivo que ele está inscrito.
A instituição pode utilizar este índice para direcionar suas ações, por exemplo. Para candidatos com o Lead Score entre 50 a 70%, a estratégia será uma ação de telefonema. Já os inscritos de maior probabilidade – acima de 71% será realizada uma ação de envio de e-mail marketing e assim por diante.
O mais importante é acompanhar muito de perto os dados, afinal os parâmetros de comparação de intakes anteriores não surtem o mesmo efeito. Pois o cenário atual é muito distinto.
Portanto, prepare-se, inove e boa captação na sua IES!
Produzido por Michele Amaral, Gestora de Customer Success da CRM.